sexta-feira, 9 de setembro de 2011

a máquina de fazer espanhoís







É um nome que já me tinha passado pelos olhos nas periodicas visitas à Fnac. Mas realmente só depois da bateria de entrevistas que se seguiram à sua participação na Festa Literária de Paraty no Brasil, que pelos vistos deixou a plateia rendida, é que me decidi (eu e mais uns milhares) a iniciar-me na leitura da obra de valter hugo mãe (assim, sem maiúsculas como o próprio autor escreveria). Quando me ofereceram o seu mais recente livro, a máquina de fazer espanhóis, passou a ser inevitável.
Pelos vistos começo pelo fim, este livro pertence a uma serie de livros que nos conduzem pelas várias etapas da vida, através dos seus personagens principais, sendo assim eu estou a começar pela velhice, nada de dramático, se gostar, logo hei-de tomar o fio à meada.
Até agora são 40 páginas, quase sem pontuação, sem maiúsculas e diálogos sem aviso prévio. Custa a apanhar o ritmo, mas estas 40 páginas são já suficientes para em velocidade cruzeiro, desfrutar de uma visão crua, sem medo dos nossos medos, que nos descreve aquilo que pensamos que a velhice pode ser.
Para já parece-me que o fim do livro vai chegar cedo, o ritmo de valter hugo mãe não nos permite grandes paragens.

Fica aqui o registo da sua intervenção no Brasil, pode ser que mais alguns se deixem convencer.

1 comentário:

Alex disse...

bem bom. Eu comecei pelo inicio, ou seja, pelo "o nosso reino" e é realmente muito interessante a forma de escrever e o tema, no caso como funciona a relação dos humanos com Deus aos olhos de uma criança. Acho que é de ler o resto da tetralogia, caro amigo. ;-)