quinta-feira, 27 de janeiro de 2011

O copo meio-cheio da Toyota

Para melhorar a condução e diminuir o consumo Saatchi & Saatchi da Suécia utilizou um copo de água.

David Ogilvy

Continuando nos livros escritos na primeira pessoa, agora passei a "Confissões de um publicitário".
Escrito por David Ogilvy, nos anos 60, é um compêndio de regras, conselhos e segredos da criação publicitária.
Segundo o próprio, estes conselhos são de tal forma basilares, que nos anos 80, numa pequena revisão do texto, David Ogilvy encontrou apenas 3 regras que poderiam já não ser tão actuais.
Depois de tudo o que Ogilvy construiu parece-me que valerá a pena dedicar alguma atenção a estas Confissões.

terça-feira, 25 de janeiro de 2011

Herdeiros Passanha

Packaging, quando é bem feito é ele mesmo um excelente anúncio à marca.
A vantagem em relação aos outros - imprensa, rádio, tv, etc - é que este está sempre lá, no momento decisivo, quando realmente se escolhe o que se vai levar no carrinho.





segunda-feira, 24 de janeiro de 2011

A democracia das marcas por Carlos Coelho

As marcas, sendo intangíveis, são um dos mais concretos resultados da democracia. Sendo responsáveis por uma parte importante da criação de riqueza assumiram-se como motores da economia. Os donos das marcas especializaram-se em oferecer aos consumidores razões cada vez mais completas para estes comprarem a sua marca em vez de outra. Tiveram que aprender a gerir as suas marcas: ouvir, seduzir e partilhar (tudo simples mas muito difícil de praticar). Pelo seu lado os consumidores foram assumindo o poder, (na revolução industrial a oferta era inferior à procura e o consumidor um "eleitor" sem poder, apenas agradecido pela oportunidade de ter acesso ao "voto"). Hoje com o excesso de oferta o consumidor decide sobre o futuro das marcas e todos os dias "vota" com a carteira, elegendo umas e derrotando outras. Neste complexo domínio de interacções, criou-se uma espécie de democracia das marcas que funciona. Todos os dias nascem e morrem marcas e só sobrevivem aquelas que são realmente boas, e ser bom significa ser eleito pelos consumidores. Na democracia das marcas abstenção significa não compra, falência, quebra do mercado no seu todo. Quando assim é abre-se imediatamente espaço para marcas novas. Não há espaço para ser líder de um mercado em queda vertiginosa. A democracia real tem de acordar e aprender com a democracia das marcas, antes que a maioria dos eleitores a descontinuem.

por Carlos Coelho, Publicado em 24 de Janeiro de 2011 no Jornal i

sexta-feira, 14 de janeiro de 2011

Billboard Bench by Relja Perunović

Muito interessante mesmo, mais mobiliário urbano patrocinado.





Quem não chora não mama

É bem capaz de ser uma das expressões vulgarmente utilizadas por cá que mais me irritam.
Não só porque é feia, muito feia, mas principalmente porque tem uma enorme percentagem de verdade.
Se sorris mais do que o normal, utilizas ponderadamente o queixume, com muito poucas pitadas de melodramatismo, se preferes manter a calma e pensar que depende mais de ti do que dos outros as coisas correrem bem, provavelmente não consegues metade da atenção nem do esforço de terceiros para te ajudarem.
Não gosto da apologia dos coitadinhos, continuo a pensar que é preferível não chorar, ou melhor, guardar para quando não houver alternativa melhor.

Qual é o plural de Prius?

Mais um apelo aos utilizadores das redes sociais.
Ao apresentar a família Prius, a Toyota resolveu colocar do lado dos consumidores a escolha da palavra que signifique o plural de Prius.
A campanha tem a assinatura da Saatchi & Saatchi.




Mercedes CLS

A civilização tem detalhes aos quais não conseguimos escapar.

Positivo!

Um filme criado para a Coca-Cola pela agência Santo, da Argentina, ajuda-nos a ir para o fim de semana mais tranquilos.
Excelente.

terça-feira, 11 de janeiro de 2011

Efeito AXE chega ao céu

...e sete modelos descem à terra para se dedicarem aos irresistiveis prazeres de Axe.
Belo filme a inverter a má impressão dos últimos filmes da marca.


ADIDAS Find them fast

Alguns dos modelos utilizdos pelas caras mais conheicdasd da Adidas forma roubados da cede da marca.
Agora através do facebook ou do twitter podemos ajudar a recupera-los e ganhar prémios.



segunda-feira, 10 de janeiro de 2011

Mandela - Conversations with Myself

Não é o primeiro nem o segundo livro que leio sobre Nelson Mandela.
É uma das pessoas que mais admiro e um nome inevitável para quem quiser falar das grandes personalidades do nosso tempo.
Mas este livro traz com ele algumas sensações novas.
Primeiro porque não é escrito por outras pessoas, não conta uma estória (que neste caso se confunde com Historia), não acrescenta um ponto, porque o conto é contado na primeira pessoa.
São vários documentos que nos fazem viajar pela vida de Mandela, mas todos eles escritos pela mão do próprio, nas várias etapas da sua luta.
Em segundo lugar porque o leio depois de ter estado na África do Sul, de ter vivido alguns dias naquele pais único, onde se continuam a sentir à flor da pele enormes tenções raciais e onde existe uma robben island cuja visita é feita ao som da voz de quem de facto lá esteve preso.
E tudo isso pesa nesta leitura, torna-a mais real, mais sentida (o bocadinho que alguém que nasceu e cresceu tão longe deste racismo e repressão pode sentir).