sexta-feira, 28 de maio de 2010

O que se vai lendo



António José Bolívar Proaño vive num lugar remoto da Amazónia. Depois de aprender com os indios locais a viver com o que a floresta tem para lhe dar, passa os dias ansioso pelos minutos em que pode ler os romances que lhe são oferecidos pelo dentista que visita El Idilio de tempos a tempos para tratar da boca dos seus habitantes. O pedido que faz ao dentista é claro, traz-me romances, daqueles que fazem chorar.
Escrito na linguagem descritiva mas tão clara que é quase ingénua a que nos habitua Luis Sepúlveda, "O velho que lia romances de amor" é uma boa pausa, para duas ou três noites.

Sem comentários: