quinta-feira, 20 de novembro de 2008

No próximo é que é...mesmo...a sério...vão vêr

Finalmente há espectáculo nos jogos da selecção. Se havia algo que me deixava triste e preocupado com as exibições da nossa selecção na era Scolari é que marcávamos poucos golos, o 11 era intediantemente previsível e os jogadores ainda por cima jogavam nas suas posições (o que demonstra a falta de cultura tático-fisico-psico-desportiva de Scolari). Ganhávamos, é verdade, mas sem piadinha nenhuma. Agora o adjunto de Alex Ferguson trouxe de volta a alegria dos golos (a verdade é que são cada vez mais nos nossos jogos), as surpresas nas convocatórias, o nervoso miudinho de tentar perceber nos primeiros 5 minutos de jogo quem joga onde e o prazer muito nosso na obtenção de mais uma estrondosa vitória moral. Anseio a cada jogo que passa pelo rápido regresso da expressão "matematicamente possivel" e de um frontal e conclusivo "não ganhámos o jogo mas sinto que hoje, aqui, ganhámos uma equipa". Como diz o meu Pai, para Primeiros Ministros e treinadores das nossas equipas, prefiro sempre ter aqueles que são maus e têm muita sorte. Os muito bons com azar, irritam-me.

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