Quando numa cerimónia de casamento, o padre fala do divórcio como a maior praga da nossa sociedade, passando depois a dividir o Amor em dois, o físico (fraquinho, sem importância e que envelhece rápido) e o espiritual (o único que realmente importa), e para exemplificar fala durante 30 minutos sobre as aulas que deu em Macau, da humidade, das viagens de avião que fez com os pais, do pai que deu "frutinha" à boca da coitada da mãe já cega, que morreu com 84 anos e voltando ao pai para dizer que "não durou nem mais 3 meses", quando tudo isto se passa, torna-se difícil defender a minha religião, cada vez mais difícil.
E a alegria? E a festa? E que tal conselhos válidos ao casal? Que tal um discurso minimamente "ligado" ao mundo real?...é que assim ficava mais fácil para mim.
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